sábado, 15 de outubro de 2011

Capitulo 1 - Em Seus Passos Que Faria Jesus? - Capitulo 1


UM

"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos " (1 Pe 2.21).

Numa sexta-feira de manhã o Rev. Henrique Maxwell estava tentando completar o sermão para o culto matutino de domingo. Interrompido várias vezes, começou a ficar angustiado, pois o tempo ia passando e ele não havia chegado a um final satisfatório.
Depois da última interrupção, recomendou à esposa, enquanto subia os degraus de volta ao escritório: "Maria, se alguém vier a partir de agora, diga que estou muito ocupado e não posso atender, a não ser que se trate de alguma coisa excepcional."
"Está bem, Henrique, mas estou saindo para visitar o Jardim da Infância. Você vai ficar sozinho em casa."
O pastor entrou em seu escritório e fechou a porta. Poucos minutos depois notou que sua esposa saía e logo tudo voltou à calma. Acomodou-se à mesa com um suspiro de alívio e continuou a escrever. O texto escolhido fora (1 Pedro 2.21) "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos."

Na primeira parte de sua mensagem, realçava Maxwell a obra expiatória de Cristo, como um sacrifício pessoal, chamando a atenção para o fato de o Salvador ter sofrido de várias formas, tanto em vida como na morte. Passava então a considerar a Expiação como exemplo, apresentando ilustrações da vida e dos ensinos de Jesus. Seu propósito era mostrar como a fé em Cristo ajudava a salvar vidas, por causa do modelo de caráter que Ele deixou para ser imitado. O pastor havia chegado ao terceiro e último ponto do sermão — a necessidade de seguir o sacrifício e o exemplo de Jesus.
Ele anotou "Três Passos. Quais São?" e se preparava para colocá-los em ordem lógica quando ouviu o toque estridente da campainha. Sentado à mesa, Henrique Maxwell franziu ligeiramente a testa. Permaneceu ali sem responder à campainha. Mas logo em seguida ela voltou a tocar. Levantou-se então e caminhou até a janela que dominava a vista de toda a frente da casa. Um homem estava de pé nos degraus. Era jovem e vestia roupas esfarrapadas.
"Parece um mendigo", pensou o pastor. "Acho que vou ter de descer e..." Mal terminou a frase, foi descendo a escada para abrir a porta. Houve um momento de silêncio quando se olharam frente a frente, mas o homem em andrajos tomou a iniciativa de falar:
"Estou desempregado, senhor, e pensei que talvez pudesse me indicar alguma coisa para fazer."
"Não conheço nenhum emprego disponível. Está difícil encontrar trabalho", disse Maxwell, procurando fechar a porta.
"Eu não sabia disso, mas talvez o senhor pudesse me recomendar à empresa ferroviária ou ao chefe das oficinas da estrada de ferro, ou alguma outra coisa", prosseguiu o moço, enquanto passava o surrado chapéu de uma mão para outra, demonstrando nervosismo.
"Penso que não adiantaria. Por favor, queira me perdoar, estou muito atarefado esta manhã. Espero que encontre alguma coisa. Lamento não poder oferecer nada que possa fazer aqui. As únicas coisas que tenho são um cavalo e uma vaca, mas eu mesmo trato deles."
O Rev. Henrique Maxwell fechou a porta ouvindo os passos do homem descendo a escada. Quando subia ao escritório viu pela janela do corredor que o homem descia a rua vagarosamente, ainda com o chapéu entre as mãos. Havia algo em sua figura tão abatida, desamparada e angustiada que o pastor ficou hesitante por um momento ao olhar para ele à distância. Em seguida voltou ao seu trabalho e, com um fundo suspiro, retomou suas anotações. Não houve nenhuma outra interrupção, e duas horas depois, quando sua esposa voltou, o sermão estava terminado. As páginas soltas foram reunidas, presas e colocadas sobre a Bíblia. Estava tudo pronto para o culto da manhã no domingo.
"Henrique, uma coisa estranha aconteceu no Jardim da Infância esta manhã", disse a esposa durante o jantar. Fui visitar a escola em companhia da sra. Brown. e logo depois das brincadeiras, quando as crianças estavam sentadas à mesa, a porta se abriu e um homem jovem entrou segurando um chapéu sujo nas mãos. Ele ficou sentado perto da porta e não disse uma única palavra. Ele apenas olhava as crianças. Era certamente um vagabundo, e a srta. Wren e sua assistente srta. Kyle ficaram com um pouco de medo no começo, mas ele ficou lá sentado e quieto, e depois de alguns minutos levantou-se e foi embora."
"Ele devia estar cansado e querendo descansar em algum lugar. Acho que foi o mesmo homem que esteve aqui. Você disse que ele parecia um vagabundo?"
"Sim, sujo. esfarrapado, com toda a aparência de um vagabundo. Eu diria que ele não deve ter mais de trinta ou trinta e três anos de idade."
"O mesmo homem", disse pensativamente o Pastor Maxwell.
"Você terminou o sermão. Henrique'7" perguntou ela após breve silêncio.
"Sim, está tudo pronto. Foi uma semana muito carregada para mim. Os dois sermões me custaram um trabalho penoso.
"Eles serão bem recebidos por um grande público no domingo, é o que espero", acrescentou ela sorrindo. "Sobre o que você vai pregar de manhã?"
"'Seguir a Cristo.' Vou iniciar pela Expiação e salientar seu sacrifício e exemplo, mostrando a seguir os passos necessários para imitar esse sacrifício e exemplo."
"Tenho certeza de que será um bom sermão. Espero que não chova. Ultimamente tem chovido muito aos domingos."
"É verdade. A freqüência tem sido muito baixa. O povo não gosta de sair de casa em dia de chuva." Ao dizer isso o Rev. Maxwell suspirava. Lembrava-se de seu empenho e cuidado na preparação dos sermões pensando em numerosos ouvintes que deixavam de comparecer.
Mas a manhã daquele domingo estava esplendorosa na cidade de Raymond, de fato um desses belos dias que costumam suceder aos longos períodos de chuva, vento e lama. O ar estava límpido e refrescante, a serenidade do céu não dava sinais de qualquer alteração. Cada um dos membros da igreja se preparava para participar do culto. Iniciado o serviço às onze horas, o templo estava repleto de pessoas bem vestidas e saudáveis, representando a melhor sociedade de Raymond.
A Primeira Igreja de Raymond ostentava a melhor música que o dinheiro pode proporcionar, e seu quarteto musical naquela manhã era uma fonte de grande deleite para a congregação. Os hinos eram inspiradores. Todos eles eram apropriados ao tema do sermão. E um dos hinos era uma adaptação bem elaborada e moderna do hino:

"Ó meu Jesus, tomei a minha cruz,
Deixarei tudo e te seguirei."

Como preparação espiritual para o sermão, a soprano cantou um solo de um hino bem conhecido:

"Seguirei a meu bom Mestre,
Aonde quer que for irei."

Raquel Winslow ostentava toda sua beleza naquela manhã quando se levantou por trás do balcão de madeira nobre esculpido com os símbolos da cruz e da coroa. Sua voz era ainda mais esplêndida do que seu rosto, e isso causava um efeito extraordinário. Houve um sussurro de expectativa e excitação na audiência quando ela se levantou. O Rev. Maxwell ajeitava-se contente atrás do púlpito. Os cânticos de Raquel sempre o ajudavam. Ele geralmente procurava combinar um hino apropriado antes do sermão, o que lhe dava inspiração para apresentar uma mensagem mais convincente.
Os presentes comentavam nunca ter ouvido antes cântico tão belo mesmo na Primeira Igreja. Certamente, fosse outro o ambiente e não a igreja, seu solo seria aplaudido com entusiasmo Pareceu mesmo ao ministro que, quando ela se sentou, uma sensação como o ímpeto de aplaudir ou de bater com os pés no chão perpassou pelo auditório. Um frio percorreu a espinha de Maxwell. Ao levantar-se. porém, e colocando seu sermão sobre a Bíblia, imaginou que se havia enganado. Por certo isso não podia acontecer. Em poucos segundos ele estava absorvido em seu sermão e tudo o mais foi esquecido graças ao prazer de sua mensagem.
Henrique Maxwell nunca foi acusado de ser um pregador maçante. Bem ao contrário, ele era comumente considerado um orador excepcional, não especificamente pelo que ele dizia, mas pela forma como se expressava. Os membros da Primeira Igreja gostavam do seu jeito. Isso dava ao pregador e aos ouvintes uma agradável distinção.
A verdade é que o pastor da Primeira Igreja gostava de pregar. Raramente ele trocava o púlpito com outro orador. Ele ansiava estar em seu próprio púlpito quando chegava o domingo. Eram trinta minutos deliciosos que desfrutava diante da igreja cheia, sentindo a presença interessada de um seleto auditório. Mas ele se mostrava sensível ao tamanho da audiência. Sua pregação diante de um grupo pequeno diminuía em conteúdo e brilho. As próprias variações do tempo o afetavam de modo considerável. Sentia-se no máximo de sua pujança diante de um auditório como aquele que ali estava naquela manhã. Sua satisfação ia aumentando à medida que continuava. A igreja era a melhor da cidade. Contava com um quarteto de alto nível. Sua congregação era composta de pessoas importantes, representativas da riqueza, da melhor sociedade e da elevada cultura de Raymond. Ele tinha pela frente um período de três meses de férias no verão, e as circunstâncias de seu pastorado, sua influência e sua posição como pastor da Primeira Igreja da cidade...
Parecia estranho que o Rev. Maxwell pudesse pensar nessas coisas ao mesmo tempo que pregava, mas, quando se aproximava do final do sermão, ele sabia que em algum ponto de sua mensagem havia experimentado tais sensações. Elas penetraram no íntimo de sua mente; pode ter acontecido em poucos segundos, mas ele estava cônscio de ter definido sua posição e suas emoções tão bem como se tivesse tido um monólogo, e sua pregação compartilhou a vibração de uma profunda satisfação pessoal.
O sermão era interessante, recheado de frases admiráveis. Se fosse publicado, atrairia a atenção dos leitores. Pronunciado do púlpito com paixão e dramaticidade, com o bom gosto de nunca melindrar nem demonstrar qualquer sinal de afetação ou declamação, era uma soberba peça oratória. Se o Rev. Maxwell estava satisfeito com as condições do seu pastorado naquela manhã, a Primeira Igreja também compartilhava esse mesmo sentimento, contente de ter ao púlpito uma pessoa erudita, fina, de aparência agradável, pregando com tanta animação e poder de persuasão, sem o vício do maneirismo vulgar, artificial e desagradável.
De repente, no meio daquela perfeita consonância entre o pregador e a audiência, ocorreu uma interrupção inteiramente fora do comum. Seria difícil avaliar o impacto do choque que essa interrupção causou. Foi tão inesperada, tão contrária a quaisquer pensamentos das pessoas presentes que não houve espaço naquele momento para qualquer iniciativa ou reação.
O sermão já tinha acabado. O Rev. Maxwell tinha fechado a grande Bíblia sobre seus manuscritos e estava prestes a sentar-se quando o coro tomava posição para entoar o hino de encerramento,

"Tudo, ó Cristo, a ti entrego;
Tudo, sim, por ti darei'"

quando toda a congregação foi surpreendida pela voz de um homem vinda do fundo do templo, ao que parece de um banco sob a galeria. Em seguida, a figura de um homem surgiu da sombra e foi caminhando até a metade do corredor. Antes que o auditório atônito entendesse o que se passava, o homem foi até o espaço vazio diante do púlpito e voltou-se de frente para o público.
"Estive pensando desde que cheguei aqui" — foi ele repetindo as palavras que havia dito embaixo da galeria — "se seria apropriado dizer algumas palavras no final deste culto. Não estou bêbado, não sou louco e sou incapaz de causar mal a qualquer pessoa; mas, se eu vier a morrer, o que poderá acontecer nos próximos dias, quero sentir a satisfação de ter falado num lugar como este e diante dessas pessoas."
Maxwell não chegara a sentar-se. estava ainda de pé apoiando-se no púlpito, olhando para o estranho. Era ele o homem que tinha ido a sua casa na última sexta-feira, o mesmo homem jovem maltrapilho, abatido e desorientado. Estava com o surrado chapéu girando entre as mãos, parecendo ser aquele seu gesto preferido. Não tinha feito a barba e seu cabelo estava todo embaraçado. Ninguém se lembrava de ter visto uma cena como aquela na Primeira Igreja, dentro do templo. Estavam todos acostumados a encontrar pessoas desse tipo nas ruas, nas proximidades das oficinas da estrada de ferro, perambulando pela cidade, porém nunca imaginaram que tal incidente fosse acontecer ali, dentro da igreja.
Não havia nada de ameaçador no comportamento e jeito de falar do homem. Ele não estava excitado e falava em voz baixa mas compreensível. Maxwell estava impassível, mudo, apesar do golpe que lhe causou estupefação, e lembrava-se ligeiramente de uma pessoa que vira em sonho caminhando e falando.
Nenhuma pessoa se mexeu, ninguém fez qualquer gesto para interromper ou fazer calar o estranho. Provavelmente o choque inicial de sua aparição repentina causou tal perplexidade que inibiu a ação de todos sobre o que deveria ser feito. Em todo caso, ele continuou a falar normalmente sem preocupar-se com interrupção ou com o fato incomum de ter ofendido o decoro da solenidade do culto da Primeira Igreja. E enquanto falava, o ministro apoiava-se no púlpito, seu rosto cada vez mais pálido e triste a cada momento. Contudo, nenhum movimento fez para interromper a fala do intruso, e o auditório permanecia calado e imobilizado. Uma outra face, a de Raquel Winslow no coro, estava voltada toda pálida e chocada para a figura maltrapilha de chapéu desbotado. O rosto de Raquel estava luminoso o tempo todo. Sob a pressão daquele incidente jamais visto, ele estava tão personificadamente inconfundível como se tivesse sido esculpido a fogo.
"Não sou um vagabundo comum, muito embora não conheça qualquer ensino de Jesus que torne uma espécie de vagabundo menos digna de salvação do que outra. Os senhores conhecem?" Ele fez a pergunta tão naturalmente como se todo o auditório fosse uma pequena classe bíblica. Fez uma pausa por um momento e tossiu penosamente. E logo continuou.
"Perdi meu emprego há dez meses. Minha profissão é tipógrafo. As novas máquinas linotipo são uma ótima invenção, mas sei de seis tipógrafos que se suicidaram no período de um ano, justamente por causa dessas máquinas. É claro que não vou censurar os jornais por comprarem essas linotipos. Mas, o que pode fazer um trabalhador? Nunca aprendi outra coisa, isto é a única coisa que sei fazer. Andei por toda a parte neste país tentando achar alguma coisa. E há muitos outros na mesma situação. Não estou reclamando, estou? Estou apenas relatando os acontecimentos. Mas o que estava me intrigando quando me sentei lá atrás embaixo da galeria é saber se o que vocês chamam seguir a Jesus é a mesma coisa que Ele ensinou. O que Ele quis dizer com estas palavras — 'Sigam-me!' O ministro disse", e então se voltou para o púlpito, "que é necessário que o discípulo de Jesus siga os passos dele, e disse quais são esses passos: 'obediência, fé, amor e imitação.' Porém não o ouvi dizer o que significam esses passos, especialmente o último. O que os cristãos entendem por 'seguir os passos de Jesus'?
"Andei por toda esta cidade nos últimos três dias tentando arranjar um emprego; e durante todo esse tempo não tive uma palavra de solidariedade ou conforto, exceto de seu pastor, que disse estar pesaroso por minha situação e esperava que eu encontrasse um emprego em algum lugar. Imagino que, por terem sido enganados por outros mendigos profissionais, vocês perderam o interesse por qualquer outro tipo de necessitado. Não estou querendo acusar ninguém, estou apenas narrando os fatos. Reconheço que os senhores não podem deixar suas atividades para conseguir emprego para uma pessoa como eu. Não estou pedindo nada, mas estou confuso a respeito do significado de seguir a Jesus. O que vocês querem dizer quando cantam: 'Onde quer que for, eu o seguirei'? Vocês acham que estão sofrendo e negando a si mesmos, procurando salvar a humanidade perdida e sofredora, exatamente como fez Jesus? O que vocês querem dizer com isso? Estou sempre vendo o lado trágico das coisas. Estou sabendo que há mais de quinhentos homens nas mesmas condições aqui na cidade. A maioria deles tem família. Minha mulher morreu há quatro meses, e eu estou contente por ela estar livre deste sofrimento. Minha filhinha mora com a família de um impressor até que eu consiga um emprego. Fico confuso quando vejo tantos cristãos vivendo com todo conforto e cantando — 'Por Jesus Cristo deixarei tudo', e fico lembrando como minha mulher morreu com falta de ar num quartinho apertado em Nova York, pedindo que Deus levasse também nossa filhinha. Não espero que vocês possam impedir que pessoas morram de fome, por falta de alimento adequado e num lugar arejado, mas o que significa seguir a Jesus? Sei que muitas pessoas cristãs são proprietárias de muitos desses quartinhos infectos. Um membro de igreja era o dono daquele em que minha mulher morreu, e eu duvido que seguir a Jesus fosse verdadeiro em seu caso. Ouvi um grupo de pessoas cantando numa reunião de oração na igreja uma destas noites:

'Tudo, ó Cristo, a ti entrego;
Tudo, sim, por ti darei'

e, sentado do lado de fora, fiquei pensando no sentido daquelas palavras, e como aquelas pessoas as interpretavam. Parece-me que muita desgraça deste mundo de algum modo acabaria se todas as pessoas que cantam esses hinos vivessem de acordo com eles. Bem, não entendo dessas coisas. Mas, o que faria Jesus? É isso que vocês entendem por seguir os passos de Jesus? Observo, às vezes, que as pessoas que vão às grandes igrejas têm roupas bonitas, belas casas e dinheiro para gastar com luxo, férias de verão e muitas outras coisas, enquanto os que estão fora das igrejas, milhares deles, morrem em cubículos sórdidos e andam pelas ruas à procura de trabalho, e nunca têm um piano ou um quadro na parede, vivendo na miséria, na embriaguez e no pecado."
O estranho de repente deu uns passos trôpegos em direção à mesa da comunhão e se apoiou nela com uma das mãos. Seu chapéu caiu sobre o tapete a seus pés. Uma agitação tomou conta do auditório. O Dr. West fez menção de levantar-se de seu banco, mas todos ficaram imóveis e em silêncio em seus lugares. O homem passou a outra mão sobre a fronte e, sem uma palavra ou gemido, caiu pesadamente ao chão de frente, a cabeça voltada para o corredor. Henrique Maxwell falou:
"Damos por encerrado o culto."
Em seguida desceu os degraus do púlpito e ajoelhou-se ao lado do estranho. O auditório levantou-se imediatamente e os corredores ficaram tomados, mas ninguém saiu. O Dr. West disse que o homem estava vivo, tinha sido um desmaio. "Algum problema no coração", sussurrou o médico enquanto ajudava a carregá-lo até o gabinete pastoral.

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