segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O Educandário Familiar do Amor - Devocional - 1 Coríntios 13

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


1 Coríntios 13:4-7

 A Família é o resultado de uma conquista, o relaxamento dos laços de família, seriam para a sociedade uma vitória do egoísmo.

A Família é a escola de bênçãos onde se aprende os deveres fundamentais para uma vida feliz e sem cujo apoio fenecem os ideais, desfalecem as aspirações, emurchecem as resistências morais.

Quando o individuo opta pela solidão, termina sendo portador de transtorno da conduta e da emoção.

Organizada, a Família, planejada ou até mesmo sendo resultado da precipitação e imprevidência sexual de muitos indivíduos, é sempre o santuário que não pode ser desconsiderado sem graves prejuízos para quem lhe perturbe a estrutura.

A Família é permanente oficina onde se caldeiam os sentimentos e as emoções, dando-lhes direção correta e a orientação segura para os empreendimentos do futuro.



Por essa razão, é que não se vive na Família ideal, aquela na qual se gostaria de conviver com seres humanos perfeitos, ricos de sabedoria, mas no grupo onde melhormente são atendidas as necessidades de aperfeiçoamento individual.

De inspiração Divina, a Família é a oportunidade superior do entendimento e da vera fraternidade, de onde surgirá o grupo maior, equilibrado e rico de valores, que é a sociedade.

Por isso, no momento em que a Família se desestrutura sob os camartelos da impiedade e da agressão, ou se dilui em face da ilusão acalentada pelos seus membros, ou se desmorona em razão da imprevidência, a sociedade sofre um grande constrangimento.

No lar, fomentam-se e desenvolvem-se os recursos da compreensão humana ou da agressividade e
ressentimento contra as demais pessoas.

A Família não é uma aventura ao país enganoso do prazer e da fantasia, mas uma experiência de profundidade, que faculta a verdadeira compreensão da finalidade da vida neste mundo com os olhos postos na eternidade com Deus.

Campo experimental de lutas íntimas e externas, constitui oportunidade incomum para que o ser humano se "adestre" nos empreendimentos pessoais, sem perder contato com a realidade externa, com as demais pessoas.

Mesmo quando não correspondendo às expectativas pessoais, no lar adquire-se a necessária filosofia existencial para conduzir-se com equilíbrio durante toda a vida.

O exercício da paciência no convívio familiar é valiosa contribuição para a experiência iluminativa (Mt5:14), porquanto, se aqueles com os quais se convive tornam-se difíceis de ser amados, gerando impedimentos emocionais que se sucedem continuamente, como poder-se vivenciar o amor em relação a pessoas com as quais não se tem relacionamento, senão por paixão ou sentimentos de interesse imediatista?

No lar, onde se é conhecido e muito dificilmente se podem ocultar as mazelas interiores, são lapidadas as imperfeições em contínuos atritos que não devem resvalar para os campeonatos da indiferença ou do ódio, do ciúme ou da revolta.

Aquele que hoje se apresenta agressivo e cínico no grupo familiar, dando lugar a guerrilhas perversas, encontra-se doente da alma, merecendo orientação e exigindo mais paciência.

Quem não consegue a capacidade de amar aqueles com os quais convive, mais dificilmente poderá amar aqueloutros que não conhece.


A Família, portanto, é um núcleo de aformoseamento espiritual, que enseja aprendizagem de relacionamentos futuros vitoriosos.

É da Divina Lei que somente através do amor o ser humano encontra a plenitude em Deus, e a Família é o local onde se aprimora esse sentimento, que se desdobra em diversas expressões de ternura, de abnegação, de afetividade...

Com o hábito da pratica do amor no lar, se adquire a capacidade de amar com mais amplitude, alcançando a sociedade, e mudando um a um o todo o mundo.

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

1 Coríntios 13:1-7

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